O QUE FAZ UM CINEASTRA
Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o país possui 26 cursos superiores de cinema, 25 de audiovisual e um de imagem e som. Apesar das nomenclaturas diferentes, a maioria deles tem um único fim: formar profissionais capazes de trabalhar no cinema e na televisão.
De acordo com o professor Henrique Finco, subcoordenador do curso de cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a faculdade tem dois eixos bem definidos: um voltado para crítica e roteiro (para aqueles que preferem dar ênfase para as críticas das produções e também para o lado acadêmico) e outro voltado diretamente para a produção de filmes e audiovisuais.
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"Na UFSC, o aluno pode optar por um dos eixos durante o decorrer do curso. Todos saem habilitados para serem críticos, roteiristas ou trabalhar em produções, mas eles têm a chance de cursar disciplinas mais específicas e sair da faculdade com ênfase em alguma das duas áreas", explicou o professor Finco.
Para o professor, a maioria dos alunos entra na faculdade com a opção de direcionar o curso para a produção, mas, logo nos primeiros meses, muitos percebem que têm preferência para a área teórica e crítica. "Esse aluno, com certeza, terá um perfil acadêmico e de pesquisa", disse.
No curso de audiovisual da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, o aluno tem uma formação clássica em cinema, rádio e televisão. "A idéia é formar um profissional polivalente, que saiba dominar as diferentes mídias", disse a chefe do departamento de cinema, rádio e televisão, professora Esther Hamburger. Segundo ela, no primeiro ano o calouro terá uma carga de matérias teóricas bastante densa, embora haja disciplinas práticas desde o início.
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